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ARCHIVO PHONOGRAPHICO

Se eu tivesse de escolher só uma música de cada um dos meus discos

ARCHIVO PHONOGRAPHICO

Se eu tivesse de escolher só uma música de cada um dos meus discos

#17 - JELLY JELLY (1973)

TheAllmanBrothersBand-BrothersAndSisters-1973.jpg

The Allman Brothers Band, o southern rock por antonomásia. Escolha difícil, e além disso nem todas estão disponíveis no YouTube. Vou para este «Jelly Jelly», um blues de Billy Eckstine e Earl Hines, superiormente cantado e tocado (órgão) por Greg Allman, a guitarra inconformada de Dickey Betts e um solo bestial de Chuck Leavell no piano. Yeah...

 

 

#16 - CANTIGA DO FOGO E DA GUERRA (1971)

JoseMarioBranco-Mudan-seOsTemposMudam-seAsVontades

Um disco histórico, uma daquelas obras que nos define como comunidade cultural. O resto é conversa fiada. Gravado no exílio em Paris, saído em 1971, na agonia do salazarismo sem Salazar, proibido no país (ah ah ah!, a pré-história...), aparece às escusas com olho camoniano. A emigração, a Guerra Colonial, a pobreza endémica, o marialvismo polltrão, a charlatanice social e política, o sebastianismo imobilista,  a censura castradora e ofensiva, a repressão policial a um povo ignaro, o desafio final num verso do Trinca Fortes, por isso rajada de metralha naquela apagada e vil bisonhice -- oh, plano de ajustamento & metas do défice mais a puta que os pariu.
Difícil a escolha de uma música neste Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades? Para mim, em por isso. Tomar balanço em toada quase medieval para o Angola (e o resto) não é nossa, com  a «Cantiga do Fogo e da Guerra». A letra, o poema -- pois les beaux esprits -- é de Sérgio Godinho.
 

 

#15 - HOUSE LIGHTS (1979)

ChuckBerry-RockIt-1979.jpg

 

Chuck Berry é uma lenda viva, e talvez o nome mais importante dos primórdios do rock'n'roll, nos anos cinquenta. A sua influência nos músicos ingleses da década seguinte foi imensa. Deste Rock It, o último disco que gravou (1979), após muita hesitação escolho «House Lights», não apenas pela Gibson hiperactiva (ouve-se e lembra-se logo o seu duck walk), como pela prestação incrível do piano de Johnnie Johnson, outro músico lendário (ele é o "Johnnie B. Goode»...), que integra na perfeição o blues e o rock, pai e filho. 

 

 

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